Quem trabalha com programação sabe que, antigamente, era preciso escrever muitas linhas com vários comandos para criar um site simples para web. E, com certeza, conhece várias linguagens como Java, PHP, C, C + + e Python. E isso é ótimo pois o mercado está em escassez de profissionais com essas habilidades Porém, com a evolução tecnológica surgiu uma nova tendência chamada de “Low Code” ou “No Code” que visa simplificar este processo.
Essa facilidade tem atraído várias empresas que buscam resolver os gargalos das demandas do pessoal da TI.
Isso quer dizer que se esses colaboradores entregarem um software mais rapidamente, por exemplo, terão mais tempo para se dedicar a tarefas mais complexas.
O termo “Low Code” surgiu em 2014 e foi criado pela consultoria Forrest Wave e significa “pouco código”.
O objetivo foi disponibilizar uma linguagem na qual pouco ou nenhum conhecimento em programação fosse necessário.
Com interface de desenvolvimento baseada em Graphical User Interface (GUI) a plataforma Low Code pode tornar a programação para o desenvolvimento de softwares bem mais rápida e fácil.
É um sistema seguro e bem intuitivo com ferramentas bem simples de usar como o de “arrasta-e-solta” e modelos de design prontos; além de softwares, também é possível criar aplicativos.
Já o “No Code” (sem código) veio um pouco depois e nele não é necessário usar uma linha sequer de programação.
É ótimo para quem não tem familiaridade nenhuma com programação para o desenvolvimento de aplicativos.
Apesar de serem sistemas parecidos, cada um tem uma usabilidade diferente. O Low é mais utilizado por empresas que precisam de um pouquinho de programação. Geralmente são locais com grande demanda em oferecer soluções aos clientes.
Esta linguagem também é bastante usada por equipes de TI para o desenvolvimento de softwares de forma mais rápida sem perder a escalabilidade.
Já o No Code, como dissemos, não necessita necessariamente de profissionais de TI, pois não envolve o uso de nenhuma linha de programação.
Costuma ser usado por pequenos e micro empreendedores que têm uma equipe de TI bem enxuta (que pode se dedicar a outras tarefas) ou cujos profissionais não tem experiência com a área.
- Economiza tempo: como já dissemos, por serem mais simples, uma das grandes vantagens é a rapidez na entrega de softwares e aplicativos;
- Personalização: tanto a “Low” quanto a “No” possibilitam a entrega de soluções personalizadas para os clientes, o que nem sempre é possível com os modelos antigos que já vêm prontos;
- Agilidade nos negócios: toda a cadeia produtiva que envolve a criação de um software acaba ficando mais ágil: desde o pessoal da TI, que entrega a ferramenta mais rapidamente, até o pessoal das vendas, que não precisa esperar o produto ficar pronto.
Depois da COVID-19, a demanda por soluções digitais aumentou muito. Isso absorveu grande parte dos profissionais de TI e até hoje a procura por eles é grande.
Por isso eles estão em falta no mercado. E mesmo que as ferramentas “Low” e “No” sejam muito simples, ter um profissional desta área na empresa é desejável. Na empresa, ele pode ser melhor aproveitado para resolver problemas mais complexos e até ensinar noções básicas para os outros colaboradores.
Além disso, ainda existe um pouco de desconfiança de muitas empresas sobre estas novas plataformas.
Mas é um caminho sem volta. Veja o que diz o relatório Gartner sobre isso: “Metade de todos os novos clientes de Low Code virão de compradores de negócios que estão fora da organização de TI até o final de 2025”.
Fontes pesquisadas: