A cibersegurança é uma das 12 Estratégias de Gartner: quesito mega importante no mundo virtual
Dando sequência ao tema já abordado anteriormente, lembramos que vamos pontuar cada uma das 12 estratégias, separadamente, denominadas de Gartner, que é uma consultoria no mercado em tecnologia, cujo levantamento foi realizado no início deste ano, sob o título de Gartner 2022 apontando as novidades na área, a serem exploradas por líderes do setor em 2022. Já falamos de Tecido de Dados ou Data Fabric e, agora, será a vez de entender um pouco mais sobre Cibersegurança.
O aumento da presença digital nas empresas irá alterar significativamente o modo como os profissionais de segurança lidam com a proteção. Mais do que nunca, os colaboradores precisarão atuar de forma integrada às decisões relativas aos negócios digitais e trabalhar junto aos líderes empresariais para garantir a segurança corporativa.
Atualmente, a segurança consiste em termos, como uma abordagem holística de todos os seus aspectos. A segurança digital é a próxima evolução em cibersegurança para proteger essa abrangente presença digital.
A meta será equilibrar a gestão do risco com a necessidade crescente da capacidade de resposta e de requisitos de conceito aberto das empresas. Para equilibrar risco e resiliência, os profissionais de TI devem criar métodos que permitam formas mais rápidas para tratar problemas com segurança e que demonstrem agilidade.
Cibersegurança é a prática de proteger ativos de informação tais como sistemas, computadores e servidores contra ameaças cibernéticas ou ataques maliciosos.
A segurança cibernética deve ser trabalhada em vários níveis desde a segurança das redes físicas e dos aplicativos até a educação do usuário final
Segundo levantamento da empresa de segurança cibernética Fortinet, em 2020, o Brasil sofreu mais de 8,4 bilhões de tentativas e ameaças de ataques cibernéticos. O número impressiona e representa mais de 20% dos casos registrados em toda a América Latina, que somaram 41 bilhões.
À medida que as tendências de segurança mudam, as empresas devem incorporar novos conjuntos de habilidades, tais como ciência de dados, automatização da segurança e a gestão da identidade onipresente.
O ideal é que novas estratégias sejam criadas por especialistas em segurança de modo a envolver uma estratégia para a nuvem pública, e entender se é adequada para a nuvem privada. Afinal, se a empresa puder se diferenciar da outra empregada e criar uma abordagem de controle do ciclo de vida da nuvem, com certeza, terá menos chances de ser invadida por hackers. O ideal sempre é que as empresas implementem essas estratégias gradativamente para que a segurança da nuvem não se torne difusa com tantos operadores.
É preciso começar a lidar seriamente com os tipos de dados e focar na proteção dos aparelhos e na criação de perfis do fluxo de dados para determinar a estratégia de segurança para Internet das Coisas (IoT).
De acordo com um levantamento do Gartner, 88% dos membros de Conselhos de Administração (BoDs) veem a cibersegurança como um risco de negócios, em oposição a um risco de tecnologia. No entanto, apenas 12% dos BoDs têm uma Cibersegurança dedicada em nível de comitê do conselho.
É hora de os executivos de fora de TI assumirem a responsabilidade pela segurança da empresa. O influxo de ransomware e ataques à cadeia de suprimentos vistos ao longo de 2021, muitos dos quais visados em ambientes de operação e missão crítica, deve ser um alerta de que a segurança é um problema de negócios, e não apenas mais um problema para a TI resolver.
Mesmo que os líderes de negócios estejam cientes da necessidade de proteger a empresa contra ameaças novas e em evolução, a responsabilidade pela segurança recai principalmente sobre a liderança de TI.
Uma pesquisa recente do Gartner descobriu que em 85% das organizações, o CIO, Ciso ou seu equivalente era a pessoa responsável pela segurança cibernética. Apenas 10% das organizações responsabilizam gerentes sênior que não são de TI.
Os líderes de TI e segurança são frequentemente considerados as autoridades finais para proteger a empresa contra ameaças. Ainda assim, os líderes de negócios tomam decisões todos os dias, sem consultar o CIO ou o Ciso, que impactam a segurança da organização.
Os CIOs e Cisos devem reequilibrar a responsabilidade pela segurança cibernética para que seja compartilhada com os líderes empresariais. O Gartner recomenda que os líderes de TI e segurança trabalhem com executivos e BoDs para estabelecer uma governança que compartilhe a responsabilidade pelas decisões de negócios que afetam a segurança corporativa.
Levantamento feito pela Gartner constata que investidores e regulamentação governamental incentivam organizações a adotarem o ESG também na segurança cibernética, relatando metas e métricas de segurança dentro de seus esforços ambientais, sociais e de governança como um requisito de negócios. Como resultado, o Gartner prevê que 30% das grandes organizações terão metas ESG compartilhadas publicamente com foco em segurança cibernética até 2026.
Regulamentações estão cada vez mais fortes – hoje com a LGPD já em vigor, se observa uma tendência onde as instituições financeiras implementam novas normas em seus sistemas. Atualmente, também se discute um projeto de lei para proteção de infraestrutura críticas que certamente estará em voga por questão de compliance dos negócios.
Um profissional especialista em cibersegurança é responsável por desenvolver e executar soluções de rede seguras, realizando uma série de testes a partir do uso de diferentes ferramentas. O objetivo é proteger a empresa contra ameaças virtuais e ataques de hackers criminosos.
Esse profissional, que muitas vezes também é chamado de especialista de segurança de TI, especialista de segurança da web ou especialista de segurança de dados, também monitora sistemas para garantir que estejam atualizados e com funcionamento adequado.
Na era da Indústria 4.0, a cibersegurança é fundamental, já que tudo está conectado e, mais que nunca, é necessário desenvolver práticas e mecanismos capazes de eliminar e/ou reduzir riscos e falhas para se defender de hackers e criminosos virtuais.
É preciso um conjunto de estratégias para atuar nos vários momentos da cadeia de valor, sendo capaz de prevenir, monitorar e defender as empresas, organizações governamentais e cidadãos contra os ataques à segurança cibernética.
Os ataques virtuais são realizados por diferentes motivos e mostram que qualquer um está suscetível a esses crimes digitais. Um hacker pode invadir uma rede com intenções que vão desde o ganho financeiro até o terrorismo de Estado.
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